Tantos Josés, muitas Marias, algumas Lurdes e sempre a aventura de sair do rincão, de encontrar o amor, de viver a aventura de aprender a 'ser'. É assim que vejo a história contada pela Lucimar, ela mesma, sendo 'alguém' que, com esse primeiro texto publicado, propõe-se a vir a 'ser', a aventurar-se na ficção, espaço em que se 'mesclam' memórias e discursos sedimentados, fugidios, mas nunca inéditos. Quando digo 'nunca inéditos', não estou dizendo que esta história já foi contada, apenas destaco, do lugar de onde olho 'todo' e 'qualquer' texto, que o sujeito sempre pensa ser a origem do dizer, esquecendo que os sentidos são efeitos e que só significam, se antes já significaram.