O livro analisa o movimento das fronteiras do estado do Rio de Janeiro com ênfase na ocupação das terras a sudoeste. Trata-se do movimento de ocupação colonial vivido em finais do século XVIII e que ganhou fôlego na virada do século na construção do Aldeamento Indígena Nossa Senhora da Glória de Valença. É uma história que, por pouco mais de 30 anos, envolveu grupos indígenas, agentes do governo, representantes da Igreja Católica, colonizadores que viviam naquelas terras e sesmeiros que buscavam direitos – uma relação pautada em um interesse conflitante: as terras. A viabilidade e a necessidade de construção de um aldeamento indígena refletem não apenas a presença indígena, como também a ocupação e os interesses de outros grupos em ocupar aquelas terras. Assim, esta é uma história que, por pouco mais de 30 anos, envolveu grupos indígenas, agentes do governo, representantes da Igreja Católica, colonizadores que viviam naquelas terras e sesmeiros que buscavam direitos e concessões de terras – uma relação pautada em um interesse comum e, portanto, conflitante: as terras.